Hoje, ao acordar, verifiquei que a plantinha do amor estava tão murchinha… Resolvi aguar, tirar as folhinhas secas, acariciar as tenras que nasciam… Cada uma delas, tão macia. Era uma lembrança, um dia, um momento, um prazer, uma saudade, uma dor, uma partida… Coloquei mais adubo. Quem sabe, assim, o amor viceja, em minha vida, na sua, e a gente crie a coragem imensa de se perdoar, de se aceitar e buscar ser feliz?
Quem sabe, o amor crie raízes fortes e espalhe alegria, contentamento, e dê frutos saborosos e muita cor à vida e aprendizagem e entendimento! E, já pensou, essa plantinha feito uma trepadeira, subindo, subindo, trazendo aquele calor ao coração? Subindo como na história de João e o Pé de Feijão? Nossa! Será o Paraíso! Chegaremos ao Céu em plena harmonia e esqueceremos as desditas, os ciúmes, as implicâncias. Pediremos a Deus que nos dê bonança! E assustaremos aos menos crédulos… Eles não conseguem imaginar que um amor assim, delicado e bravo, pode, um dia, se acalmar, porque não acreditam na perfeição. Nós mostraremos ao mundo que ficamos cansados, enjoados de tanta sofreguidão, mas que conseguimos, vencemos as dificuldades… Viveremos tranquilos e em união!
Margaret Pelicano